Na noite da última quarta-feira (13), a Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi cenário de uma explosão que chocou o país e mobilizou as autoridades. O ataque, ocorrido em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), foi imediatamente classificado pela Polícia Federal como um atentado terrorista. O vice-presidente Geraldo Alckmin, que se encontra no Azerbaijão para participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), manifestou-se de forma enérgica e pediu que a apuração do caso seja realizada com “extrema rapidez e rigor”.
“A perda de uma vida é triste e o ataque a uma instituição da República é um fato grave”, declarou Alckmin em resposta ao ocorrido. O vice-presidente afirmou que confia que os órgãos de segurança conduzirão o processo de investigação com seriedade e eficiência. Segundo ele, o governo está comprometido em reforçar a segurança pública e em combater qualquer ameaça à paz e à democracia no Brasil.
Logo na manhã de quinta-feira (14), peritos da segurança pública se mobilizaram para investigar o local do atentado. Em frente ao STF, foram realizadas perícias para identificar possíveis pistas sobre o autor e o objetivo do ataque. Durante a ação, agentes de segurança desativaram objetos suspeitos que poderiam ser outros explosivos, eliminando assim qualquer risco adicional para os arredores da Praça dos Três Poderes.
Detalhes do ocorrido
O autor das explosões foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, um homem de 59 anos, natural de Santa Catarina. Ele havia viajado até Brasília e, durante o atentado, acabou atingido por um dos explosivos que detonou. A motivação e as circunstâncias que levaram Francisco a cometer o ato ainda são desconhecidas, mas a Polícia Federal afirma que está analisando todos os detalhes do caso para entender a dinâmica do atentado e possíveis vínculos com grupos extremistas.
O vice-presidente também foi questionado sobre a possibilidade de novos ataques, especialmente em meio aos preparativos para a Cúpula do G20, que ocorrerá no Rio de Janeiro na próxima semana. Alckmin declarou que o governo está atento a qualquer indício de ameaça e que as forças de segurança intensificarão suas ações preventivas para proteger os eventos e instituições nacionais.
“Temos instituições sólidas e, com a colaboração de todos, a apuração será rigorosa. Asseguraremos que atos desse tipo não se repitam”, afirmou.