Yevgeny Phrigojin, o homem que foi não apenas o “talk of the town”, mas o “talk of the universe” nestes últimos três dias, líder do grupo mercenário Wagner que apoia — ou apoiava — as forças russas na Ucrânia, liberou novo vídeo nesta segunda (26) em que tenta dar uma versão “light” de sua abortada marcha com milhares de homens a Moscou, no que poderia ter sido a eclosão de uma guerra civil no país.
Phrigojin disse que não queria derrubar seu amigo — ou ex-amigo — Vladmir Putin, mas sim mostrar, com notável eloquência, que comandantes militares e outras autoridades de defesa russos deveriam ser responsabilizados por “erros” no comando da “segurança do país” e na invasão à Ucrânia.
Até domingo (25), vigia a versão de que o líder mercenário e milhares de seus homens não seriam objetos de quaisquer processos civis ou militares, e que todos poderiam ficar relativamente em paz em Belarus, país vizinho da Rússia e que tem em seu presidente, Alexander Lukashenko, aliado de primeira hora do Kremlin.
A tropa mercenária poderia também ser agregada às forças militares oficiais que combatem em solo ucraniano — ou no solo russo da ex-Ucrânia, de acordo com a fonte consultada.
A razão alegada por Phrigojin para a marcha abortada a Moscou seria um ataque desferido pelas próprias forças russas contra um de seus acampamentos.
A história está muito longe de chegar a termo.