Diversidade é isso aí: dos muitos nomes cotados para protagonizar a corrida presidencial de 2022, há apenas uma mulher, a senadora Simone Tebet (MDB).
Ainda assim, tudo depende do desempenho: em uma conversa com os caciques do partido, Tebet concordou que, se não tiver “dois dígitos” (ou seja, ao menos 10%) das intenções de voto em pesquisas ao longo de 2022, babau.
O problema: o mandato de Tebet expira em 2022, e se ela concorrer para presidente e naufragar, ficaria longe do Congresso Nacional por pelo menos quatro anos.
Pioneira, a senadora do Mato Grosso do Sul foi a primeira mulher a presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e concorreu com Rodrigo Pacheco (PSD-MG) pela presidência da Casa, em fevereiro.
A senadora aproveitou os muitos minutos de fama das sessões da CPI da Covid. Embora não fosse titular, granjeou espaço em nome da bancada feminina e foi responsável por algumas das mais bombásticas revelações da comissão – ao adoçar o deputado brasiliense Luís Miranda (DEM).
Pena que a CPI acabou algumas eras geológicas atrás.