Um cálculo feito às pressas e mambembe, como costumam ser todas as coisas no Governo Federal, indica que serão necessários R$ 18 bilhões para que o governo aumente o novo Bolsa Família para R$ 300 mensais. Mesmo assim, o projeto que aumenta o benefício pode ser estruturado sem a definição do montante necessário para o pagamento da conta.
É que tudo pode mudar, a depender do clima político do país e das novas revelações da CPI, que retorna em agosto.
Assim, o ministério da Economiazinha ainda não bateu o martelo sobre o valor, até porque, para viabilizá-lo, seria necessário aumentar impostos ou cortar gastos. Para o primeiro, é necessário ir ao Congresso. E, às vésperas de um ano eleitoral, é improvável que isso aconteça.
Há ainda a questão do teto de gastos. Bruno Funchal, secretário especial do ministério da Economiazinha, já informou à imprensa que o aumento para R$ 300 mensais não fere o limite.
Reuniões sobre o tema estão marcadas para segunda (02) e terça-feira (03).
Tão logo saia a fumaça branca, a primeira coisa que será feita pelo Planalto é organizar uma excursão do PR e seu séquito para o Nordeste, região que Bolsonaro come poeira. Lá, como se sabe, Lula nada de braçada, muito em função da paternidade do Bolsa Família, criado no governo do petista.