Justiça catarinense quer “exportar” cuidado de detentos

Foto: Divulgação / SAP

Nas penitenciárias do estado sulista, 100% dos apenados trabalham e estudam; juízes de São Paulo, Rio, Recife e Brasília viajam para conhecer sistema modelar

Juízes de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Brasília têm viajado a convite do judiciário de Santa Catarina para conhecer as instalações dos presídios do estado.

Nas unidades prisionais catarinenses todos os detentos trabalham e estudam, situação inédita no país. No Distrito Federal, o contingente é de 30%, segundo informações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A próxima incursão dos magistrados será em Chapecó, unidade já visitada em 2019, onde há 26 empresas de setores como o de mobiliário e de vestuário que adotam a mão de obra do sistema prisional.

O dinheiro ajuda a pagar os gastos do sistema, ideia que poderia ser implementada no resto do país.

Para se ter uma ideia, o custo com os presos brasileiros significa algo em torno de R$ 20 bilhões.