Reparou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), sumiu?
Foi um sumiço premeditado, pensado, após muita reflexão, e que tem preservado sua imagem. Pacheco foi contra abrir a CPI da Covid-19 antes do fim da pandemia, e só o fez após determinação do STF.
Sabendo que alguma coisa podia respingar em sua imagem, fez um acordo com os integrantes da comissão no momento em que lavou as mãos sobre a composição do colegiado. Disse que não iria interferir, mas queria ter seu nome preservado.
Ao não se envolver, Rodrigo Pacheco tomou a melhor decisão para aquele momento. É fato que ele não ganhou protagonismo, mas também não saiu prejudicado.
Enquanto os senadores se empurram por espaço na imprensa, nem sempre com notícias positivas, ele aproveita para articular o seu nome como alguém da paz, ponderado e totalmente capaz de governar — seja o estado de Minas Gerais, seja o Brasil inteiro.
Pacheco é o balão de ensaio de Gilberto Kassab e seu PSD.