Não é segredo em Brasília que o ministro-chefe da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos, é quem manda no dinheiro e na articulação do governo.
Esse papel deveria ser da deputada federal licenciada Flávia Arruda, titular da secretaria de Governo, cargo que Ramos ocupava até ela chegar. Só que o general não larga o osso e continua mandando em praticamente tudo na SG.
Ramos tem autoridade para fazê-lo, já que a SG precisa do aval da Casa Civil para trabalhar. O problema é que o militar demora para despachar os pedidos de Flávia, como as nomeações para cargos e os pedidos de emendas parlamentares.
Se atravanca o fluxo da SG, Ramos também faz raivinha nos deputados e senadores, que aguardam ansiosamente a liberação de seus pedidos.
Manda quem pode, né? Afinal, hoje o general é um dos nomes mais fortes ligados ao governo.