À morte em 2005 de Guilherme Muller Filho, fundador da Companhia Muller de Bebidas, fabricante da muito famosa Cachaça 51, sucedeu uma briga digna do Spy x Spy, história em quadrinhos da revista Mad, em que os dois protagonistas usam de todo o ardil disponível para eliminar o adversário.
O resultado é a destruição mútua.
Na 51, com a morte do pai, os irmãos Benedito e Luiz Augusto buscaram controlar a empresa, sem economizar em advogados e em ações judiciais sucessivas.
Em 2007, foi preciso que um administrador independente entrasse em ação para tocar o dia a dia da companhia.
Recentemente, Luiz Augusto e seu filho homônimo celebraram uma vitória, quando um desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou investigação do destino de R$ 289 mi que teriam sido sumido dos registros contábeis, sem que os controladores da empresa, justamente o lado de Benedito, contestassem o rombo.
Uma assembleia de acionistas ocorre no próximo dia 30, uma sexta-feira, e irá discutir o problema.