O presidente Lula antecipou sua live semanal para esta segunda-feira (14). O programa normalmente ocorre às terças. Tendo novamente como escada o ex-TV Globo Marcos Uchôa, Lula começou fazendo autoelogios à Cúpula da Amazônia organizada por seu governo, evento que ele chamou de “excepcional”.
Ele se adiantou às críticas ao documento final do evento dizendo que não há “solução definitiva”, algo parecido com isso ela demanda “anos de trabalho” e que a Cúpula tinha caráter preparatório para a COP28 em Dubai, em dezembro. De novo desfiou seus lugares comuns, dizendo que é preciso olhar o amazônida “sob a copa das árvore” etc.
Em seguida, num roteiro conhecido de quem assiste esse programa semanal, criticou os países desenvolvidos e disse que eles devem pagar pelos serviços ambientais feitos pelos países em desenvolvimento e que mantêm florestas, como o Brasil, o Congo e a Indonésia; disse que “todos nós queremos ter padrão de vida do povo alemão” e logo já estava falando dos investimentos do PAC 3, lançado em cerimônia no Rio na sexta (11).
Disse que só em 2023 seu governo irá investir em infraestrutura o que Bolsonaro investiu em quatro anos e que pegou o país “com 14 mil obras paradas”. Disse que quer que a fotografia do Brasil seja de “trabalhadores trabalhando”.
A live, que não tem roteiro definido, vai na onda do que Lula decide falar, fez um vai-e-volta entra PAC e, de novo, compromissos ambientais e agenda verde, com o presidente solando sobre recuperação de matas ciliares do rio São Francisco e revitalização de seus afluentes e conversas com prefeitos de cidades da Amazônia por combate a desmatamento. “Não queremos ficar brigando (…) o prefeito sabe quem é o dono da fazenda, sabe quem tá tocando fogo.”