O Bahdla Solar Park ocupa uma área de 56 km2 em Badhla, no estado indiano do Rajastão, no oeste do país. Com alta incidência solar, a média de temperatura local oscila entre 46ºC e 48ºC. O clima seco, árido e as frequentes tempestades de areia que assolam a região são tidos como ideais para a geração de energia.
O projeto, que foi iniciado em 2015, teve quatro fases de construção – a última em 2020 – e é tocado por uma joint venture, fruto de uma parceria entre o governo do Rajastão e o Ministério de Energia Nova e Renovável (MNRE, na sigla em inglês) da Índia.
Com placas solares fotovoltaicas, o parque tem capacidade de gerar 732.874 MW de energia por ano. Além de contribuir para que a Índia atinja suas metas de produção de energia renovável, tornando o país menos dependente de combustíveis fósseis, o Bahdla também reduz a emissão de gases de efeito estufa, evitando que cerca 4 milhões de toneladas de CO2 sejam lançadas na atmosfera anualmente.
Em tempo: a China tem a segunda maior usina solar do mundo; a terceira também está instalada na Índia. Trata-se do Pavagada Solar Park, que fica no distrito de Tumakuru, ao sul do país.
Por aqui, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, há 144 usinas em operação – 55 delas solares fotovoltaicas. O Conjunto Solar de São Gonçalo, que fica no Piauí, é o maior parque solar em construção da América do Sul atualmente.