Poder Saúde: Dor de cabeça relacionada à menstruação e hormônios femininos pode ser tratada com cirurgia de enxaqueca

Quando associada a alterações hormonais, a dor de cabeça pode ser comum na puberdade, na menstruação e na gravidez. No entanto, o procedimento cirúrgico pode solucionar o problema com resultados comparáveis ​​às mulheres sem essa associação, proporcionando uma redução global na intensidade, frequência e duração da enxaqueca.

A enxaqueca é um problema que pode afetar qualquer pessoa nas diferentes fases da vida, mas impacta principalmente as mulheres na fase reprodutiva. Um dos motivos por trás dessa maior prevalência da enxaqueca nas mulheres é a alteração hormonal que ocorre, principalmente, em três momentos da vida da mulher: puberdade, menstruação e gravidez. “Em um nível fisiopatológico, o declínio do estrogênio antes da menstruação tem sido associado à sinalização pró-inflamatória e vias de modulação da dor, gerando dor de cabeça. Mas uma forma de resolver o problema é por meio da cirurgia da enxaqueca”, explica o Dr. Paolo Rubez, cirurgião plástico formado pela UNIFESP e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Evidências mostram que, após a realização da cirurgia de enxaqueca, mulheres com cefaleia associada ao estrogênio apresentam resultados cirúrgicos comparáveis ​​às mulheres sem essa associação. “Então, uma cirurgia de descompressão do nervo pode ser oferecida a mulheres com dores de cabeça associadas ao estrogênio como uma opção eficaz de tratamento. O procedimento tem comprovação científica por estudos para a diminuição da intensidade, frequência e duração da enxaqueca, além de diminuir a necessidade do uso de vários medicamentos”, acrescenta o médico.

Dr. Paolo Rubez

Segundo o Dr. Paolo, a cirurgia para enxaqueca garante segurança e eficácia ao agir na descompressão cirúrgica dos nervos periféricos na face, cabeça e pescoço para aliviar os sintomas da enxaqueca. “A cirurgia é pouco invasiva e tem o objetivo de descomprimir e liberar os ramos dos nervos trigêmeo e occipital envolvidos nos pontos de dor. Os ramos periféricos desses nervos, responsáveis ​​pela sensibilidade da face, pescoço e couro cabeludo, podem sofrer compressões das estruturas ao seu redor, como músculos, vasos, ossos e fáscias. Isso gera a liberação de substâncias (neurotoxinas) que desencadeiam uma cascata de eventos responsável pela inflamação dos nervos e membranas ao redor do cérebro, causando os sintomas característicos da enxaqueca, como dor intensa, náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao som”, diz o médico.

Ao todo, uma cirurgia de enxaqueca se divide em sete tipos, pois, para cada tipo de dor, é necessário um acesso diferente para tratar os ramos dos nervos, que podem estar presentes nas áreas superficiais da face e da couro cabeludo ou na cavidade nasal . O médico explica que cada cirurgia foi desenvolvida para gerar a menor alteração possível na fisiologia local, mas em todos os tipos, o princípio é o mesmo: “descomprimir e liberar os ramos dos nervos trigêmeo ou occipital, que são irritados pelas estruturas adjacentes ao longo de sua trajetória”, detalha o especialista, que acrescenta que as cirurgias são realizadas em ambiente hospitalar sob efeito de anestesia geral ou, em alguns casos, de anestesia local. “A duração da cirurgia, para cada nervo, é de cerca de uma a duas horas, e o paciente tem alta no mesmo dia para casa”, conta.

De acordo com o especialista, a cirurgia é indicada para pacientes com diagnóstico de migrânea (enxaqueca) feito por um neurologista que se enquadrem nas seguintes situações: ocorrência de duas ou mais crises graves de dor por mês que não são controladas por medicamentos; intolerância às medicações para dor ou surgimento de efeitos colaterais; ou desejo de realizar o procedimento devido ao grande comprometimento causado pelas dores na vida pessoal e profissional. “Desde que foi criado nos anos 2000 pelo uso plástico Dr. Bahman Guyuron, a Cirurgia da Enxaqueca vem sendo científica, quantitativa e qualitativamente, ano a ano, por diversos especialistas no mundo. Vários estudos dão respaldo à cirurgia que, quando não cessa definitivamente a dor, é responsável por diminuir o uso de remédios e melhorar a intensidade da dor”, finaliza o Dr.

FONTE: DR. PAOLO RUBEZ: Cirurgião plástico formado pela UNIFESP, é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), da Associação Brasileira de Cirurgia Plástica (BAPS), da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica ( ASPS) e da Sociedade de Cirurgia de Enxaqueca dos EUA. Dr. Paolo Rubez é Mestre em Cirurgia Plástica pela Escola Paulista de Medicina da UNIFESP. O médico tem 12 Observerships em Cirurgias Plásticas Faciais, nos EUA, sendo 8 com o Dr. Bahman Guyuron em Cleveland. É idealizador da Migraine Surgery Academy, que ensina e estimula cirurgiões plásticos de todo o mundo a realizarem cirurgias de enxaqueca a fim de beneficiar mais pacientes com o tratamento. Instagram: @drpaolorubez

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