O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na quarta-feira (15), expressou solidariedade ao Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, diante de acusações de fake news relacionadas a encontros com a esposa de um líder de facção criminosa do Amazonas. Lula rejeitou as alegações como “absurdos ataques artificialmente plantados”, destacando a falta de evidências fotográficas.
Em resposta a uma reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, o Ministério da Justiça esclareceu que Luciane Farias integrava uma comitiva de advogados e que a presença não poderia ser previamente detectada. O Secretário Nacional de Assuntos Legislativos, Elias Vaz, assumiu a responsabilidade pela audiência, afirmando que atendeu à solicitação de Janira Rocha, ex-deputada estadual.
A Associação Nacional da Advocacia Criminal (Anacrim) negou ter solicitado a audiência e destacou a busca de Janira por tratamento digno para famílias de presos. Flávio Dino reafirmou, nas redes sociais, que as acusações são falsas, anunciando medidas legais contra os responsáveis.
O Ministério da Justiça reagiu, divulgando uma portaria com regras mais rígidas para a entrada de visitantes no Palácio da Justiça, exigindo agendamento prévio. Em nota, esclareceu que os custos de participação em evento nacional foram cobertos pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
O Ministro Silvio Almeida afirmou que os “ataques difamatórios coordenados” visam desacreditar o trabalho de Flávio Dino.
O presidente da Anacrim, James Walker, enfatizou a autonomia dos colegiados e alegou uma tentativa de vincular o governo ao crime organizado. A controvérsia continua a repercutir nas redes sociais e na mídia.