“Profunda contaminação ideológica” sustenta denúncia da PGR contra PM do DF

Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

No fuzuê de Brasília em encerramento de semana inverossímil, PGR e PF cumprem mandados contra oficias envolvidos com atos de 8 de janeiro

No tufão que assola há algumas horas (ou seriam dias? meses?) Brasília, com o cerco se fechando sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro; com as especulações da nova composição do Esplanada, permitindo que o Centrão entre com os quatro pés no governo Lula 3; e com a explicação mal-parada do apagão de terça (15), a notícia da manhã desta sexta (18) é a denúncia da PGR contra oficiais da PM do DF que teriam se omitido diante da iminênciada invasão da turba golpista aos palácios do poder em 8 de janeiro.

O subprocurador Carlos Frederico Santos, coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos (GCAA), disse que os oficiais denunciados partilhavam de “profunda contaminação ideológica”. Os camaradas, segue Santos, mostraram-se adeptos de “teorias conspiratórias sobre fraudes eleitorais e de teorias golpistas”.

Como explica o site da PGR, os denunciados “conheciam previamente os riscos e aderiram de forma dolosa ao resultado criminoso previsível, omitindo-se no cumprimento do dever funcional de agir”.