Depois de alguns adiamentos, o governo federal lança nesta sexta (11), no Rio, a terceira versão de seu Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), conjunto de ações notadamente de infraestrutura para tentar alavancar o desenvolvimento do país. O aumento dos investimentos do PAC durante o governo Dilma Rousseff, na esteira dos grandes eventos esportivos de 2014 e 2016, ajudar bastante a levar à crise que engolfou o país.
Parte do projetado para o PAC 3 é recauchutado, ou seja, trata-se de retomada de obras antigas, algumas delas completamente paradas. De cerca de 5 300 obras oriundas das versões anteriores do PAC, 50% param.
O investimento é da ordem de US$ 44 bi, sendo que cerca de R$ 3 bi vão para a construção de mais de 2 mil escolas.
Mas o governo também projeta usar dinheiro novo para obras novas. Nesse caso, são R$ 60 bi por ano até 2026, último de Lula 3, considerando inclusive investimentos de monta já em 2023. No rol de projetos a ser contemplados estão dois que costumam ter financiamento expressivo do governo paulista, a extensão de uma linha de metrô paulistano e o sempre citado trem intercidades de passageiros entre São Paulo e Campinas.
Há ainda diversos investimentos em rodovias e trens de carga, um deles cortando a Amazônia.
Os governadores dos 26 estados e do DF foram convidados ao evento, mas alguns já disseram que lá não estarão, caso dos (ainda) bolsonaristas Tarcísio de Freitas, de São Paulo, e Jorginho Mello (Santa Catarina).