A arrastadíssima novela da reforma ministerial, que tem no elenco principal Arthur Lira e Lula, aquele com seus esgares de indignação calculada; este a vociferar um monólogo repetitivo sobre a inexistência do Centrão — curioso que a inexistência de algo tenha de ser tantas vezes lembrada -, teve um capítulo importante na manhã desta quinta (3), com a cerimônia de posse do novo ministro do Turismo, o paraense Celso Sabino (UB).
O ministro já havia sido entronizado oficialmente pelo Diário Oficial, mas a solenidade, com direito a trinados da conterrânea de Sabino, Fafá de Belém, ocorreu apenas na manhã desta quinta, por amor de coincidir com a reabertura das atividades parlamentares. Lula não discursou e a antecessora do ministro, Daniela Carneiro, não apareceu.
Lula postou-se ao lado de Lira e do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB) na solenidade, que ainda foi prestigiada pelo deputado André Fufuca, do mesmo PP de Lira. Fufuca é cotado para, também fazer parte do Esplanada.
Em seu discurso, Sabino citou uma dezena ou quase isso de programas de turismo, com seus nomes já supostamente definidos e tentou causar comoção ao comparar a geração de recursos da atividade com a do pré-sal .
“Temos a convicção de que o setor do turismo pode gerar riqueza da ordem de um ‘pré-sal’ de forma sustentável, porque é uma indústria que não tem uma chaminé”, mandou.