O dito mercado repercutiu bem à queda de 0,50% da taxa Selic, decisão anunciada na noite de quarta (2). A decisão foi apertada, com os nove membros do Comitê de Política Monetária (Copom) se dividindo entre essa redução e uma mais conservadora, de 0,25%. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, tão sistematicamente atacado por Lula e seus acólitos, deu o último voto, cravando a queda de 0,50%.
Na ata, ficou claro que a reunião desta semana abre um ciclo de quedas constantes ao longo das próximas reuniões, possivelmente no mesmo diapasão, desde que a inflação se mantenha nos patamares aceitáveis em que está.
Com tudo isso, a B3 abriu os trabalhos nesta quinta-feira quase desembestada. Por volta das 10h40 ela batia na máxima do dia, a 122 508 pontos.
O dólar também subiu vigorosamente, 1,66% em relação ao fechamento da quarta (2) por volta das 10h45. É uma reação esperada, já que a descida da estratosfera dos juros por aqui tornam o Brasil um tanto menos atrativo para o capital especulativo.
No final do dia, a B3 perdeu força e fechou em queda de 0,23% repercutindo, segundo os analistas, aumento dos juros futuros nos Estados Unidos. O dólar fechou com alta expressiva de 1,94%, colando nos R$ 4,90,