Diretor da Quaest avalia futura SAF do “Galo” como “negócio muito bom”

Felipe Nunes explica que modelo "inédito no Brasil" fará time ficar na mão de pessoas que "amam" o Atlético Mineiro

Crédito: Bruno Cantini/Atlético

O mineiro Felipe Nunes, diretor do Instituto Quaest, que faz a principal análise de popularidade digital do Brasil, foi ao Twitter explicar os detalhes  da futura “SAF” do Brasil, a do Atlético Mineiro. “SAF” é acrônimo de sociedade anônima de futebol, modelo já utilizados pelo Botafogo e pelo Vasco, que agora pertencem a investidores estrangeiros.

A “SAF” do Galo será um modelo inédito no Brasil, explicou Nunes. “Ao invés de vender o time do coração para o capital estrangeiro, serão famílias de atleticanos que irão comprar os 75% do clube. Isso fará toda diferença, já que o time continuará sendo gerido por quem quer o Galo forte.”

“É a única SAF que vai assumir TODAS (grifo de Nunes) as dívidas que o clube tem. Isso significa que os novos gestores do clube continuarão comprometidos em continuar dando resultado dentro e fora das quatro linhas, já que eles estão comprando o risco integral do negócio!”

O sociólogo explicou ainda que a maior dívida mais pesada do clube, sobre a qual incidem os juros mais à brasileira, digamos, serão quitados com aporte de R$ 915 mi dessas famílias “atleticanas”

Nunes ainda disse que consultorias avaliaram o clube em R$ 2,1 bi. Seu veredicto é que o negócio “é muito bom” e que o clube ficará na mão de “gente séria”. Ele também acredita que a SAF pertencer a gente que “ama o clube” é um valor.