Quis o destino que o recentemente empossado presidente da Petrobras, o ex-senador petista Jean Paul Prates, assistisse à perda dos ativos potiguares da petroleira em seu próprio estado de origem, o Rio Grande do Norte.
Na quarta (7), a venda do Polo Potiguar, negócio acordado na gestão Guedes/Bolsonaro, que manteve a política de passar nos cobres os ativos da petroleira levado a cabo pelo ex-presidente Michel Temer e seu homem forte na petroleira Pedro Parente, chegou a termo.
Assim, os 22 campos de petróleo e gás, a infraestrutura local e ainda as instalações do Ativo Industrial de Guamaré (AIG), com direito à refinaria Clara Camarão, passaram às mãos para a empresa 3R Petroleum.
O negócio, de cerca de US$ 1,5 bi, tira da Petrobras a exploração de cerca de 1% de todo o petróleo produzido no Brasil. “Hoje não é um dia feliz para a Petrobras no Rio Grande do Norte”, escreveu Prates na quarta (7).
“Ansiamos que a empresa sucessora tenha igual sucesso, competência e capacidade de investimento para corresponder à expectativas geradas por aqueles que defenderam a venda destes ativos ou que escolheram não participar das discussões.”