A MP 1154 passa nesta terça-feira (30) para aprovação na Câmara e deve ser votada no Senado até quinta-feira (1ª) – senão, perde o efeito. O deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), que é o relator, avisou que não vai alterar o texto.
Sonia Guajajara, do Ministério dos Povos Indígenas, já desabafou sobre o esvaziamento de sua pasta em relação à demarcação das terras indígenas, que vai sair de seu ministério e voltar para a Justiça.
Lula não gostou e reclamou – assim como advertiu em Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, que também vai sofrer perda de atribuições importantes em seu ministério.
O Twitter de Marina está parado desde o final do ano passado, mas a ministra chamou a MP de erro estratégico em reunião da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável realizada na Câmara dos Deputados.
Na última quinta-feira (25), organizações ligadas ao clima, meio ambiente e direitos humanos enviaram ao Congresso Nacional um manifesto contra a MP. O documento intitulado Esquartejamento do meio ambiente é tiro no pé contra com 800 assinaturas – Observatório do Clima, SOS Mata Atlântica e Transparência Internacional Brasil, entre elas.