O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), anunciou em sua conta do Twitter nesta quinta-feira (18) que está de saída de seu partido Rede Sustentabilidade.
Randolfe cumprimentou alguns companheiros de seu ex-partido, como a ex-senadora Heloísa Helena, mas sua eloquência maior foi para quem não cumprimentou: a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede-AC).
Embora não tenha dado uma justificativa para a decisão, ela vem logo após ter se colocado decisivamente contra o parecer do Ibama e de seu presidente, o ex-deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB-SP), para justificar o veto ao pedido da Petrobras de explorar petróleo na bacia do rio Amazonas.
Randolfe juntou-se na crítica à decisão de Agostinho a seu par Davi Alcolumbre (UB-AP). Mas Davi não é de um partido chamado Rede Sustentabilidade, cujo “stakeholder” principal deve, ou deveria ser, o meio ambiente.
“A decisão do Ibama contrária à pesquisas na costa do Amapá não ouviu o governo local e nenhum cidadão do meu estado. O povo amapaense quer ter o direito de ser escutado sobre a possível existência e eventual destino de nossas riquezas (…) Junto a todas as instâncias do governo federal, reuniremos todos aqueles que querem o desenvolvimento sustentável do Amapá, para de forma técnica, legal e responsável lutarmos contra essa decisão”, postou Randolfe em sua conta do Twitter na madrugada nesta quinta-feira (18).
Senador, a decisão do IBAMA é técnica e relacionada ao PROJETO apresentado, ouvir população/governo seria uma etapa posterior.
Se o sr quer cobrar alguma entidade, seja justo e cobre a Petrobras, q entregou algo inviável, e não o ibama que trabalha pra sociedade e meio ambiente.— O FISCAL do IBAMA 🌎 (@fiscaldoibama) May 18, 2023