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Presidenciável cuja popularidade foi se esvaindo solida e melancolicamente, Ciro Gomes já foi um excelente usuário das redes sociais. Em suas contas, aparecia com enorme frequência e intensidade, com posts, lives, “reacts”, transmissões, o diabo. Mesmo que alguém do outro lado tivesse dificuldade em entender suas teses sobre reindustrialização, por exemplo, o ex-governador do Ceará não se furtava em explicá-las uma, duas, vinte, mil vezes.
Desde o para ele fatídico 2 de outubro, contudo, Ciro submergiu. Foram apenas três postagens no Twitter, duas delas explorando sua nova faceta de cultor de efemérides. Em 12 de outubro, dia e feriado da padroeira do Brasil, pediu a intercessão da Mãezinha pelas crianças brasileiras; nesta quarta (26), ele voltou à carga lembrando Darcy Ribeiro, o célebre antropólogo brasileiro, primeiro reitor da UNB, ex-senador e ex-governador do Rio.
Darcy, que faria 100 anos nesta quarta, foi assim evocado por Ciro: “Darcy Ribeiro tinha um sonho: um Brasil soberano, que valoriza sua cultura e onde a educação é prioridade. Hoje ele completaria 100 anos e seus ensinamentos seguem nos inspirando”. E citou-o: “Tenho tão nítido o Brasil que pode ser, e há de ser, que me dói o Brasil que é.”
Darcy Ribeiro tinha um sonho: um Brasil soberano, que valoriza sua cultura e onde a educação é prioridade. Hoje ele completaria 100 anos e seus ensinamentos seguem nos inspirando.
"Tenho tão nítido o Brasil que pode ser, e há de ser, que me dói o Brasil que é." #Darcy100Anos pic.twitter.com/TzpA9tRIKh
— Ciro Gomes (@cirogomes) October 26, 2022
A terceira postagem, dois dias após as eleições, foi feita para endossar a decisão de sua sigla, o PDT, em embarcar na campanha de Lula. Ciro, homem de partido, disse que seguiria a decisão partidária, mas teve enormes dificuldades em pronunciar o nome “Lula” na gravação. Segue tendo, como se vê.