Os líderes do MDB parecem um tanto enciumados de não terem sido lembrados para o prêmio de humor involuntário de 2022, que foi conferido ao PSDB pelo reality show da candidatura presidencial flopada do ex-governador paulista João Doria.
Por isso o gato-e-rato que ocorre nestes últimos dias em torno da convenção do partido que deverá — ou não — homologar a candidatura presidencial da senadora Simone Tebet (MDB).
Alas do MDB lulista, fechados com a candidatura do ex-presidente, com o senador Renan Calheiros (AL) à frente, ameaçam judicializar o evento, que está marcado para esta quarta (27). A convenção não será presencial, o que poderia ser um dos argumentos arrolados por Renan.
Renan não deu pistas do que pretende fazer nesta segunda (25), preferindo criticar a Procuradoria Geral da República por mais uma vez não ver razões para indiciar Jair Bolsonaro, desta vez em função dos crimes a ele imputados pela CPI da Covid-19, do qual Renan foi relator.
“Depois de ilusionismos jurídicos por quase 1 ano, a PGR sugere engavetar as graves acusações contra Bolsonaro durante a pandemia. A blindagem, às vésperas da eleição, não surpreende ninguém”, escreveu em sua conta no Twitter.
Depois de ilusionismos jurídicos por quase 1 ano, a PGR sugere engavetar as graves acusações contra Bolsonaro durante a pandemia. A blindagem, às vésperas da eleição, não surpreende ninguém.
— Renan Calheiros (@renancalheiros) July 25, 2022