Os três candidatos se mostraram muito preocupados com o que chamaram de “populismo” e “polarização” das intenções de votos. Para eles, está claro que o brasileiro precisa encontrar uma nova saída, pois está, nas palavras da senadora Simone Tebet “desesperado e a ponto de pensar em quem é o menos pior” entre os dois candidatos das extremas – Lula (PT) e Bolsonaro.
Sem deixar claro quem poderia ser o candidato eleito para representar o centro, todos tiveram um discurso semelhante ao falarem que irão aguardar as avaliações da população para, só depois, escolher o nome que deve seguir como cara da campanha. “Não só a pesquisa de intenção de voto, mas também daquele que tem menor índice de rejeição e que possa, no caminhar de uma campanha, também crescer apresentando as propostas”, disse a pré-candidata Simone Tebet.
Juntos, os três somam 10% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha de dezembro. Sendo que 9% das intenções são de Moro, 1% de Tebet e 0% de D’Ávila. Porém, um outro ponto, também apontado na pesquisa, pode influenciar na decisão. A rejeição de Sérgio Moro chega a ser de 30%, enquanto Simone e Luiz Felipe somam 15% cada.
Ainda de acordo com a candidata Simone Tebet, essa decisão deve ocorrer por volta de maio, quando os partidos já terão uma boa ideia de qual pré-candidato mais cativou a população e pode ser realmente uma nova opção de voto.