Arezzo faz capitalização para “conquista da galáxia”

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Empresa pode levantar em follow-on na B3 de R$600 mi a R$ 800mi para, como expressou em fato relevante, “desenvolver marcas, abrir lojas, investir em cadeias de suprimento, fazer aquisições”; ações caem nesta sexta (28)

O conselho de administração da Arezzo aprovou a realização de sua primeira oferta de ações (follow-on) desde que abriu capital na B3 há cerca de uma década. Serão colocados na bolsa 7,5 milhões de ações – a cotação do papel às 11h desta sexta (28) estava em R$ 79,78, alta de 0,14%  em relação ao preço de abertura.  Isso garantiria cerca de R$ 600 mi para a empresa, que, pretende, com isso, a julgar pelo que publicou em fato relevante, comprar a Via Láctea e mais algumas outras galáxias próximas.

Bem, mais ou menos.

Textualmente, a Arezzo fala em desenvolver marcas, abrir lojas, investir em cadeias de suprimento e centro de distribuição, fazer aquisições e ainda colocar dinheiro em tecnologia e plataforma digital.

A empresa ainda pode utilizar uma cota suplementar de 35%, aumentando o montante a ser pescado para a casa dos R$ 800 mi. A data da operação está marcada para o próximo dia 3.

A Arezzo fez recentemente diversos movimentos de consolidação no intuito de se tornar um dos maiores conglomerados de moda e consumo do país. Comprou a Reserva, duas marcas digitais e cortejou a Soma, hoje outro player relevante do mercado, controladora da centenária Hering.

Analistas ouvidos pelo jornal Valor Econômico disseram ao matutino que pode fazer sentido a fusão da Arezzo com marcas poderosas, como a Centauro, de Sebastião Bomfim, e até a Renner.