O encontro entre o ex-presidente Lula e o ex-governador paulista Geraldo Alckmin, neste domingo (19), num restaurante em São Paulo, organizado pelo grupo de advogados Prerrogativas, teve momentos, como era de se esperar, de adulação explícita a Lula.
Ao iniciar seu discurso, a estrela principal brincou com a desorganização do evento e disse que o advogado Marco Aurelio de Carvalho, um dos líderes do “Prerrô”, podia falar mais demoradamente que “Chavez e Fidel”. E que, com isso, faria um discurso curto, de “10 minutos”.
Os dez minutos viraram talvez 20, e isso só o preâmbulo, feito de improviso.
Depois de agradecer ao Prerrô e a seus dois advogados principais, o casal Cristiano e Valeska Zanin, criticar os “meios de comunicação que não tiveram nenhum compromisso com a verdade” – “não é fácil ver 25 minutos de mentira contra você todo dia” –, homenageou o ex-advogado e ex-deputado do PSDB Sigmaringa Seixas, “que estava sempre cuidando de mim”, alguém “que faz falta ao mundo”.
Depois, Lula agradeceu os políticos presentes e citou o ex-governador Geraldo Alckmin. “É engraçado, a imprensa brasileira está tão nervosa por uma foto minha com o Alckmin, tive 600 vezes [quando presidente] com o Alckmin, nunca ninguém pediu para tirar foto com ele.”
E disse, repetindo a história de que ainda não é candidato, que quem vai escolher a chapa presidencial é o PT e o partido a que Alckmin se filiar.
Lula também fez três homenagens nominais: a primeira ao economista Delfim Netto, a quem ele, Lula, “xingava de tudo o que é o nome” e que “esqueceu todas as ofensas que eu fiz”; ao ex-cantor e deputado federal Agnaldo Timóteo, que “saía na minha defesa de forma veemente” e ao ex-senador Almino Afonso, “um dos mais importantes oradores que esse país já teve”.
‘Quero chegar aos 92 anos com a força da voz dele.”
Lula recebe prêmio do Grupo Prerrogativas https://t.co/PFLdhmQwZi
— Lula (@LulaOficial) December 20, 2021