Lideranças contrárias à PEC do Calote, oficialmente PEC dos Precatórios, têm feito chegar aos indecisos um cálculo sobre o baixo desempenho do governo na prévia de votos para aprovação do projeto, que voltou para a Câmara e deve ser votado nesta terça (14).
Dos 308 votos necessários para a aprovação da PEC, apenas 220 estariam garantidos.
Um dos problemas é a falta de quórum na Câmara dos Deputados durante a semana, a última antes do recesso de fim de ano. Aproximadamente 30% dos parlamentares não devem retornar à Casa, conforme levantamento interno.
O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), tem entrado pessoalmente no corpo a corpo para tentar a aprovação do projeto. Votação remota pode entrar na jogada.
Improvável aliado, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que é contra a PEC, tem trabalhado nos bastidores para manter a data da votação. “O governo, hoje, não tem os votos necessários. Nada mais natural que a oposição querer celeridade”, disse a PODER Online.