Sob liderança de João Campos, consórcio informal de prefeitos discute Carnaval

João Campos e carnaval de rua no Rio de Janeiro || Crédito: Geraldo Magela/Agência Senado/Mídia NINJA

Ter ou não ter, eis a questão (do ômicron): Bruno Reis, de Salvador, Alexandre Kalil, de BH, e Eduardo Paes, do Rio, juntam-se a prefeito do Recife para decidir viabilidade da festa e atuar em conjunto

Pode ser que dessa pescaria só saia piaba. Mas pode ser que não, que do encontro virtual dos prefeitos de Salvador, Recife, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, marcado para daqui a dez dias para discutir o Carnaval de suas cidades, saiam decisões importantes.

O Carnaval é crítico economicamente para todas essas cidades, mesmo para Belo Horizonte, que, ecoando São Paulo, viu crescer enormemente a sua festa de rua.

Bruno Reis, Alexandre Kalil e Eduardo Paes querem definir uma estratégia de ação comum, arranho que partiu do jovem prefeito recifense João Campos.

Procurada por PODER Online, a prefeitura do Recife confirmou o envolvimento de João e informou que todos os prefeitos se comprometeram a agir harmonicamente.

Segundo informou o jornal Folha de S.Paulo nesta sexta (3), o comitê científico do Consórcio Nordeste, aquele que se incrustou qual um monolito no subconsciente do senador cearense Eduardo Girão (Podemos), recomendou o cancelamento do Carnaval nas capitais dos estados da região.

O Réveillon, outra festa que gera receitas importantes para essas cidades, já foi suspenso em Salvador, por determinação de Reis. São Paulo e Vitória também já se anteciparam e cancelaram o evento.