Se não está sendo nada fácil preencher a cadeira vazia no Supremo Tribunal Federal (STF), com o embargo na CCJ do Senado ao nome do “terrivelmente evangélico” André Mendonça, o presidente Jair Bolsonaro pode celebrar que tem indicações a rodo a fazer no Superior Tribunal de Justiça (STJ) até o fim do mandato.
A rodo é modo de dizer: são três vagas que receberão o “imprimatur” presidencial.
Napoleão Nunes Maia deixou uma vaga aberta em dezembro do ano passado, Felix Fischer precisa sair até agosto de 2022 e Nefi Cordeiro anunciou a saída prematura no começo do mês. Ele tem 57 anos e alegou motivos pessoais.
Uma lista de apostas tem se formado nos bastidores da Corte. No páreo, estão Daniele Maranhão, Mônica Sifuentes, Fernando Quadros da Silva, Paulo Sérgio Domingues, Ney Bello, Victor Luiz dos Santos Laus e Leandro Paulsen, todos desembargadores.
Para cada uma das vagas, três nomes são indicados pela categoria e um deve ser endossado pelo presidente. Aí, vem a sabatina do Senado Federal. Bolsonaro, como se sabe, não precisa seguir a lista, e, se seguir, não precisa respeitar o ordem sugerida.
Foi assim com Augusto Aras, no MPF, nome que não havia sido chancelado pela categoria.