Para ex-ministro do TSE, defesa da urna eletrônica na corte não é consensual

Crédito: TSE/Jeso Carneiro

Ex-ministro diz que defesa patrocinada por Luís Roberto Barroso da urna eletrônica não é unívoca na corte eleitoral; em jantar, bug do Facebook é citado como risco para 2022

Climão em um jantar desta quarta-feira (6), no Lago Sul, em Brasília: um ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos que entram pela cota da advocacia, ironizou a eficácia das urnas eleitorais brasileiras, aludindo ao bug das redes do Facebook nesta segunda (4).

O ex-ministro disse aos convivas, um punhado de advogados extasiados com suas taças de Bordeaux, que boa é a velha urna tradicional “100% eficaz, à prova de golpes e invasões”.

Pensamento inesperado para quem ocupou assento na mais alta Corte da Justiça Eleitoral, mas muito previsível para os defensores mais ferrenhos do governo federal, caso do heroi desta narrativa.

De tão à vontade, o ex-ministro acabou até soltando uma fofoca: disse que “a urna é uma coisa que Barroso acredita piamente, mas não é consenso entre os demais ministros, alguns até concordavam com o voto impresso auditável”.

In vino, veritas.