A oposição não está para brincadeira. Quanto mais o presidente insiste no chamamento para as manifestações de 7 de setembro, mais os partidos contrários à gestão de Jair Bolsonaro minimizam os eventos, que devem acontecer em todas as capitais brasileiras, segundo os bolsonaristas.
O líder do bloco de oposição na Câmara dos Deputados, Alessandro Molon (PSB-RJ), diz que as “demonstrações refletem o desespero, a falta de popularidade e a incompetência do governo”, afirmando que a situação lembra o golpe de 1964, com a diferença de que “hoje a população sequer apoia as decisões de Bolsonaro”.
Para Jandira Feghali (PCdoB-RJ), “não existe toda essa movimentação que o governo tenta emplacar. As pessoas não querem ir às ruas e se recusam a apoiar o regime de governo imposto pelo presidente, cuja incompetência trouxe más notícias para os mais pobres, que são maioria no país”.
Presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR) acredita que “a pretensão do presidente Jair Bolsonaro de encher as ruas será contraposta pelos manifestantes contrários ao governo dele”. A parlamentar se preocupa com a violência que pode surgir nas ruas.
Fernanda Melchionna (Psol-RS) conta que “o governo trouxe desgosto e pobreza para o país”.