Primeiro escalão dá perdido em manifestação pró-desarmonia de Poderes de Brasília; além de militares, grupo que deve participar tem interesses eleitorais
Houve um tempo que os ministros não esperavam convocação de Bolsonaro para aparecer ao lado do chefe. Hoje, porém, preferem dar perdido no PR.
De jogo de futebol a churrascos no Alvorada, a presença do primeiro escalão ao lado do presidente foi minguando a olhos vistos.
No parquinho conservador que foi a Conferência CPAC coordenada pelo deputado Eduardo Bolsonaro, o número de ex-ministros presentes empatou com os atuais – deram as caras apenas Damares Alves, da pasta da Mulher, e Onyx Lorenzoni, do Trabalho e Previdência.
Assim, não se espera grande comparecimento à manifestação pró-desarmonia dos Poderes, neste 7 de Setembro.
Flávia Arruda, da secretaria de Governo, está fora de Brasília com o marido e a filha; João Roma (Cidadania), foi tratar da vida na Bahia; Paulinho Guedes já avisou que não pretende comparecer; Marcelo Queiroga (Saúde) e Roberto Campos Neto (BC) não veem afinidade com os assuntos que tocam para marcar presença.
Quem pretende engrossar a celebração, dizem integrantes do Executivo, ou tem interesses nas eleições de 2022 ou estará a bater continência para o chefe, uma clara referência à ala militar.