Ex-Advogado Geral da União prefere investir tempo em shoppings de Brasília do que em conversa com senadores, que precisam homologar seu nome
Indicado por Jair Bolsonaro à cadeira do STF que pertenceu a Marco Aurélio Mello, o ex-AGU e ex-ministro da Justiça André Mendonça está sumido. Perceberam?
É que o PR não está nada feliz com a baixa repercussão em torno de seu indicado, que só está lá para agradar à ala religiosa de apoiadores de Jair Bolsonaro.
André Mendonça tem dado mais trabalho para o Executivo do que exatamente aberto portas. É uma pessoa com pouco trânsito no Senado, que precisa aprovar a indicação, e, por causa disso, Bolsonaro precisou movimentar os ministros e parlamentares licenciados Fábio Faria (Comunicações) e Ciro Nogueira (Casa Civil) para tentar limpar a barra dele na Casa Alta.
Mendonça tem feito onda em Brasília, zanzando de shorts no shopping que leva o nome da cidade, no Setor Comercial Norte, sempre atrás de chocolates da Kopenhagem (marca que a primeira-família ama).
Ele deveria estar mais preocupado com outras coisas naquela vizinhança, mais precisamente no Palácio do Planalto, onde ninguém apareceu para endossar a escolha do presidente.