A convite de um decorador de São Paulo, diplomatas brasileiros foram passar o fim de semana numa casa em Ubatuba, no Litoral Norte paulista. A turma esteve em festinhas pra lá de animadas, com direito a tudo – tudo o que se via (e ainda se vê) nas baladas pré-pandemia.
Lá pelas tantas, tiveram a ideia de fazer o “quarto liberado”: ou seja, deixar todo mundo à vontade para esticar a noite, com quem quiser, nas acomodações disponíveis da casa.
Fato é que a aglomeração chegou aos ouvidos do ministro Carlos França, ministro das Relações Exteriores, em Brasília. Ele não gostou de saber que seus subordinados ofereceram subsídio para gossips. Especialmente porque um dos pilares da carreira diplomática é a discrição.
Estuda-se uma reprimenda ao grupo, algo como um PAD (processo administrativo disciplinar), sem usar o termo formal, já que não se pode punir administrativamente um servidor por coisas que ele faz na esfera privada.
Mas o clima está pesado.