Em ano “virtual”, plenário do STF julgou cinco vezes mais temas de repercussão geral; para editor Márcio Chaer, Judiciário e sociedade precisam se “conhecer melhor”
Dentro de alguns instantes, às 10h30, um debate transmitido pela TV ConJur, do site Consultor Jurídico, celebrará o lançamento do Anuário da Justiça Brasil 2021, o trabalho hercúleo do ConJur que radiografa o dia a dia dos tribunais superiores do país – STF, STJ, TST, TSE e STM – durante 2020.
A publicação traça o perfil dos ministros desses tribunais, a composição dos colegiados e ainda revive as decisões de maior relevância jurídica e repercussão social de 2020. É quase inacreditável afirmar aqui que toda essa informação coligida com enorme inteligência e coragem editorial fica aberta, gratuitamente, em versão eletrônica, aqui. Isso se deve ao apoio da Fundação Armando Alvares Penteado, a Faap, de São Paulo.
O jornalista Márcio Chaer, na carta ao leitor da publicação, escreve que “o Judiciário e a sociedade precisam se conhecer melhor”.
Uma das reportagens do Anuário mostra que em 2020, ano em que a Justiça teve de se adaptar na raça ao ambiente virtual, o plenário do STF julgou 125 temas de repercussão geral, cinco vezes mais do que em 2019,
O debate terá a participação do ministro Gilmar Mendes, do STF; do procurador-geral da República Augusto Aras; e do advogado Marcus Vinicius Furtado Coêlho, ex-presidente do Conselho Federal da OAB e pode ser acompanhado pelo YouTube, aqui.