A decisão do Nubank de oferecer um assento de seu conselho de administração à cantora Anitta gerou repercussão, como era de se esperar.
Tanto as redes sociais como grupos internos de WhatsApp comentaram a “aquisição”. A enorme exposição de Anitta, inclusive com cenas quase x-rated, como a da famosa tatuagem do derrière, foram citadas como um óbice para a imagem do Nubank; mas esse mesmo argumento foi arrolado como positivo, dada a necessidade contemporânea de se buscar diversidade e comportamentos fora do padrão macho-branco-sempre-no-comando, no famoso verso de Caetano Veloso.
Houve também quem fizesse o velho discurso meritocrático e criticasse o esquema “fura-fila” que levou Anitta ao conselho administrativo, artista que não tem a formação acadêmica normalmente exigida para esse tipo de posição.
E, claro, o som dos detratores bolsonaristas se fez ouvir. Eles a veem como inimiga, uma espécie de Felipe Neto sem saias, por suas posições claramente antinegacionistas.
Anitta saiu-se com graça e elegância em seu Twitter. Ela escreveu: “Ok ok… entrei Nubank pra ser a voz do povo… okkkkk… primeiro assunto que levanto na próxima reunião do conselho é aumentar o crédito de vocês… se acalmemmmmm”.
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Cofundadora do Nubank, Cris Junqueira explica a razão do convite a Anitta. Veja: