Encontro de promotores regado a champanhe emula convescotes de ministros do STF

Crédito: João Américo / SECOM / PGR

Veuve Clicquot parece ser a marca preferida de integrantes da Corte e embala evento entre promotores e lobistas nesta terça (8); código limita recebimento de presentes em até R$ 100

Encontrinho entre integrantes do Ministério Público e lobistas, nesta terça (8), em Brasília, teve alguns excessos. Além do cardápio, com direito a camarões gigantes e champanhe francês, da extensão da lista de convidados (“autoridades demais”, como definiu um dos convidados), a conversa também teria passado do ponto.

Lá pelas tantas, um famoso representante de políticos encrencados disse que, certa vez, precisou mandar 120 garrafas de champanhe Veuve Clicquot para a casa de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), para uma festa.

Sem deixar a peteca cair, questionou os confrades: “E quem foi que mandou a bebida desta?” Todos caíram na gargalhada.

As tais garrafas são da mesma marca que outra turma queria mandar para o ministro Luiz Fux, presidente do STF, na semana passada, após encontro casual no restaurante Tejo. Trata-se, aparentemente, da marca preferida dos intocáveis integrantes da Corte, já que também queridinhas de Gilmar Mendes e Edson Fachin.

Fica a dica para eventuais presentes, embora, como se sabe, servidores públicos só possam aceitar presentes com valor máximo de R$ 100, conforme estabelecido pela coordenação de Integridade do governo federal.