O acrônimo ESG, o nome Elon Musk e o vocábulo criptomoeda são palavras que, mal começaram a circular, e já não há Cristo que aguente lê-las (ou ouvi-las).
As oscilações de preço das moedas digitais após algumas intervenções selecionadas do fundador da Tesla, Elon Musk, obrigaram um grupo de investidores a tratar do assunto com o próprio empresário, e uma espécie de comitê foi formado no intuito de se buscar maneiras ambientalmente menos lesivas de se “minerar” bitcoin.
Como o principal “feature” do ativo é sua rastreabilidade, exige-se grande poder computacional para “produzi-la”, e isso tem alto custo energético.
Mas agora estão surgindo modelos de “bitcoin verde”, como Cardano e Polkadot, que usam mais energia limpa, como a solar. Segundo consultor ouvido pela agência de notícias Bloomberg, boa parte da “indústria” está agora temerosa de ser vista como “poluidora”.
Na tumultuada semana passada, o Cardano recebeu um dos maiores fluxos de investimento entre as várias criptomoedas, refletindo de maneira cabal a nova preocupação ambiental que passou a orientar os compradores.