A morte do ator Paulo Gustavo, aos 42 anos, por complicações da Covid-19, quebrou a internet. Desde que a notícia foi confirmada, na noite desta terça-feira (5), só se fala de “dona Hermínia” na rede.
Quebrando o gelo com brincadeiras inusitadas em ambientes formais, Paulo Gustavo teve sabedoria para fazer graça até com o mais alto escalão da República, normalizando-o, levando seus integrantes a enxergaro óbvio, de que eles também são simples mortais.
Sua família chegou a receber condolências do presidente Jair Bolsonaro e de sua mulher, que assistiu ao último filme dele em São Paulo e compartilhou a atividade nas redes sociais.
“Meus votos de pesar pelo passamento do ator e diretor Paulo Gustavo, que com seu talento e carisma conquistou o carinho de todo Brasil. Que Deus o receba com alegria e conforte o coração de seus familiares e amigos, bem como de todos aqueles vitimados nessa luta contra a Covid”, tuitou Bolsonaro por volta das 11 da noite, duas horas depois de manifestações análogas de Lula e Rodrigo Maia, também pelo Twitter.
Horas antes da confirmação oficial da morte, a primeira-dama havia escrito mensagens de apoio à família de Paulo Gustavo, dizendo que estava orando pela sua saúde. Em 2019, ela chegou a assistir ao último filme dele nos cinemas e publicou a atividade no Instagram, sempre com palavras de admiração.
Um convite informal de um dos assessores da Presidência da República chegou a ser feito para que ele visitasse o palácio do Planalto, o que não se concretizou.
Em 2013, o ator foi recebido pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a quem definiu como “uma fofa”. Já colhendo os frutos do sucesso da peça Minha Mãe é Uma Peça, que tinha virado filme, participou do encontro a portas-fechadas com a PR.