Ao mencionar o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, com um “quem sabe São Paulo adote Tarcísio para o ano que vem?”, nesta segunda-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro explicitou a dificuldade de encontrar um esteio eleitoral no estado mais populoso da federação.
Embora o ministro já tenha dito algumas vezes que não tem apetite para as urnas, e assessores confirmarem que o ministro é avesso às baixarias intrínsecas às campanhas eleitorais, é consenso no Planalto que, se Bolsonaro pedir, Tarcísio aceita.
(Ecoa uma frase célebre: “É simples assim. Um manda, e o outro obedece.”)
Tarcísio é tratado hoje como o ministro mais popular do governo. Não pela sua figura, particularmente, mas pelo que representa: obras, coisa que o brasileiro adora – e o presidente também, a julgar pelas viagens constantes que faz para inaugurá-las, ainda que estejam bem longe da conclusão.
“Qualquer um que estivesse nessa cadeira teria êxito”, disse um parlamentar a PODER Online.
Tarcísio está em pé de igualdade com a ministra da Mulher e dos Direitos Humanos, Damares Alves, tratada como segunda mais popular da Esplanada – para quem também já existe um plano para 2022.