Vir pela terceira vez ao Brasil desfrutar das festas de fim de ano de 2017 não foi uma boa ideia para El Chepa, codinome do narcotraficante mexicano José Gonzáles Valencia, do cartel JNG, de Jalisco Nueva Generación (ou Matazetas, em alusão ao cartel rival, Los Zetas).
O JNG foi formado a partir da união de membros do antigo círculo de segurança do famoso cartel de Sinaloa.
Disfarçado como o cidadão mexicano residente na Bolívia Jafet Arias Becerra, ele foi preso em Fortaleza depois de aproveitar a cidade como um turista comum – esteve até no Beach Park. Hoje o mexicano teve sua extradição para os Estados Unidos definida pela Primeira Turma do STF. O México também havia solicitado sua extradição.
Jair Bolsonaro agora tem a incumbência de determinar o cumprimento da extradição.
Embora o cartel comungue do uso gráfico de violência que caracteriza essas organizações mexicanas, El Chepa pegava bem mais leve – cabia a ele cuidar das finanças do grupo. Ele está preso numa penitenciária federal em Mossoró e teve por poucos dias como companheiro de banho de sol o famoso Marcos Camacho, o Marcola, chefe do PCC.