Editora Abril promove leilão de seu parque gráfico

Crédito: Onildo Lima/Divulgação

Unidade fabril da Marginal Tietê, em São Paulo, deve ser vendida em abril; revistas remanescentes do que foi um dos grandes negócios editoriais do Brasil passaram a ser impressas em gráficas terceirizadas

Referência na América Latina na produção de revistas, o grupo editorial Abril foi vendido pela terceira geração da família fundadora por um valor simbólico para o empresário Fábio Carvalho, que topou assumir o passivo bilionário da empresa.

O processo ganha agora, em 2021, um novo ato.

Durante décadas, a paisagem da Marginal Tietê, em São Paulo, ficou marcada pela visão e pelo barulho do grande parque gráfico da empresa, com o letreiro verde inconfundível a encimá-lo.

Finalmente, depois de se desfazer de vários ativos, inclusive títulos como a revista Exame, a Abril agora se despede de seu parque gráfico. As revistas passaram a ser impressas em gráficas terceirizadas, e cerca de 250 funcionários, entre gráficos e administrativos, perderam seus empregos.

O leilão foi marcado para o mês de abril.