O bitcoin se valorizou 415% ano passado, mas mesmo assim ele e outras criptomoedas são ainda vistos com certa desconfiança pelas corretoras, que costumam pespagar a esses ativos o adjetivo “volátil”.
Mas Bernardo Pascowitch, presidente da Yubb e colaborador desta PODER Online, achou que era hora de ter uma pequena composição de criptoativos no dinheiro usado como fluxo de caixa por sua startup.
A Yubb é um buscador de investimentos, um “Buscapé, uma Trivago dos investimentos”, como disse ao site. Por isso, essa decisão, por ora, é para foro interno.
O que não significa que a estratégia não será replicada por mais gente. “Em 2020 a gente viu que as empresas também precisam diversificar inclusive o dinheiro do dia a dia, o fluxo de caixa, para não perder o poder de compra para crescer e se desenvolver”, diz.
“Além disso, se as startups são as empresas mais inovadoras do mundo, faz sentido que estejamos próximos dos investimentos mais inovadores do mundo. É um recado que passamos para o mercado.”
Bernardo diz que uma desvalorização abrupta dos criptoativos não fará a Yubb desistir deles, mas talvez reduzir a exposição, originalmente planejada de 15%, para “talvez 10% ou 8%”.
A comparação com a Tesla lá de cima foi apenas uma homenagem a Elon Musk, que no fim de janeiro colocou na sua “bio” do Twitter uma única palavra, na verdade um hashtag, este: #bitcoin
O gesto valorizou o ativo em 17% naquele dia.