A primeira tentativa foi feita sexta-feira, sem sucesso.
Foi quando a Anvisa, a agora famosa Agência de Vigilância Sanitária, recebeu o pedido de aprovação emergencial da vacina russa Sputnik V, e prontamente o indeferiu.
A alegação do presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, é de que os testes clínicos da vacina não foram iniciados no Brasil, embora essa mesma vacina já seja usada na Europa e na Argentina.
Rui Costa, governador da Bahia, que contratou doses da vacina, reagiu incontinenti, ingressando no STF com pedido liminar para autorização de importação e registro emergencial, uma vez que a vacina já é aplicada em outros lugares do planeta.
Nova tentativa será feita amanhã.
É quando o presidente da farmacêutica União Química, Fernando Marques, que pretende fabricar a Sputnik V por aqui, terá reunião com representantes da Anvisa nesta quinta-feira (21), em Brasília.
A importação direta garantiria 10 milhões de doses de partida, e, ao longo do semestre, mais 8 milhões de doses produzidas aqui.
Quem diria que a velha anedota futebolística, aquela na qual Mazzola pergunta ao técnico da Seleção Brasileira, Vicente Feola, se ele “havia combinado com os russos”, teria de ser atualizada.
Com os russos já está tudo certo. Falta combinar com a Anvisa.