A Agência Brasileira de inteligência (Abin) e o o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Governo Federal tiveram de se explicar perante o STF no caso dos relatórios de defesa supostamente produzidos pela Abin para defender o senador Flávio Bolsonaro (Podemos-RJ), o filho 01 do presidente da República.
A notícia veio a público por meio de reportagem da revista Época. Os responsáveis pelos órgãos, general Augusto Heleno à frente, negam a produção desses relatórios.
Durante café da manhã no Palácio do Planalto, nesta quarta (16), Heleno reclamou que o Supremo precisa “encontrar um prumo”, pois não concorda com a participação excessiva da corte em assuntos de Estado.
É o mesmo pensamento da patota bolsonarista que reclama da “intromissão” da Justiça quando as determinações não lhes convêm.
Talvez eles não conheçam muito bem o mecanismo e os ritos institucionais. O STF deu curso a um pedido dos partidos PSB e Rede Sustentabilidade, que querem explicações sobre o suposto envolvimento da estrutura palaciana na defesa do filhote do presidente – algo, que, se confirmado, representa um ato manifestamente ilegal.