Por Anderson Antunes
Lançado em abril com a promessa de se tornar a Netflix dos smartphones, só para ser fechado seis meses depois, o Quibi rendeu prejuízos de pelo menos US$ 1,75 bilhão a seus principais acionistas, entre eles o magnata de Hollywood Jeffrey Katzenberg e a super executiva Meg Whitman.
A ideia da dupla, que tocou o projeto junto desde o começo, era convencer as pessoas que transitam nas ruas e em transportes públicos a checarem os vídeos originais publicados no aplicativo de streaming, enquanto iam de um lugar para outro (daí o nome Quibi, de “quick bites”, algo como, digamos, rapidinha).
Não deu muito certo, em parte por causa da pandemia, que levou parte da população mundial a ganhar tempo de sobra e a consumir em casa produtos dos players tradicionais de streaming, como a própria Netflix.
Talvez por isso que Katzenberg tenha vendido, em março, uma mansão nababesca que tinha em Beverly Hills para o bilionário Jan Koum, cofundador do WhatsApp, por US$ 125 milhões.
Katzenberg, contudo, já tratou de comprar uma nova residência no mesmo bairro de Los Angeles, pagando US$ 26,7 milhões.
Já Whitman, que fez fama como ex-CEO do eBay e da Hewlett Packard e construiu sozinha sua fortuna de US$ 4,9 bilhões, tem grandes chances de ensaiar um revival como membro do governo de Joe Biden, como sua possível secretária do Comércio.