A proximidade do ministro das Relações Exteriores, Carlos França, com Jair Bolsonaro serviu para que o MRE salvasse uma verbinha para viabilizar a mudança de posto de alguns diplomatas para setembro.
É que, para fazer o troca-troca nos postos das representações brasileiras, é necessário ter dinheiro em caixa para pagar os custos com mudança, passagens aéreas e demais penduricalhos do corpo diplomático.
E o dinheiro anda contado e, diante da diminuição da malha aérea brasileira, algumas passagens compradas pelo governo foram canceladas. Dois obstáculos: o aumento no custo de viagens compradas em cima da hora e a demora para ressarcir os cofres públicos com as passagens inutilizadas.
A novela foi repassada ao comando do Itamaraty e o chanceler determinou que se continue tentando realocar o maior número de pessoas no menor tempo possível, para que alguns países não fiquem desassistidos neste período de transição.
É treta em cima de treta.