3 GRANDES MOMENTOS DO CENTRÃO

2016

Com 13 partidos e 220 deputados, torna-se a maior força de sustentação do governo Temer. Em 2017, um de seus mais explícitos expoentes, Carlos Marun (MDB-MS), de adoração canina pelo deputado caído em desgraça Eduardo Cunha, principal artífice do impeachment de Dilma Rousseff, é nomeado secretário de Governo de Temer e, mais tarde, conselheiro de Itaipu Binacional

Carlos Marun || Crédito: Reprodução Youtube

2018

Na composição para a eleição presidencial de outubro, depois de ser longamente te cortejado pelo PDT de Ciro Gomes, Centrão fecha com Geraldo Alckmin, garantindo ao candidato do PSDB tempo muito generoso de propaganda eleitoral. O que, excepcionalmente, acabaria por não se revelar exatamente uma vantagem. Para selar o acordo, a então senadora Ana Amélia, do PP, tornou-se candidata a vice-presidente.

Geraldo Alckmin e Ana Amélia || Crédito: Reprodução Twitter

2020

Bolsonaro indica deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), ex-ministro da Saúde de Temer, para exercer a função de líder do governo na Câmara, implodindo sua própria promessa de governar sem o apoio de forças tradicionais envolvidas em escândalos políticos, o que ficou conhecido como “nova política”. Nesse mesmo ano, o presidente renova o mandato de Marin como conselheiro de Itaipu Binacional.

Ricardo Barros e Jair Bolsonaro || Crédito: Reprodução Twitter