O empresário Washington Cinel, dono da companhia de segurança Gocil, convidou; Flávio Rocha, da Riachuelo, organizou; e o ministro das Comunicações, Fábio Faria, viabilizou.
Foi essa tríade que esteve por trás do jantar com o presidente Jair Bolsonaro e empresários simpáticos ao bolsonarismo nesta quarta-feira (7), em São Paulo.
Bolsonaro levou ao jantar os destaques de suas principais alas e carros alegóricos, os ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Paulo Guedes (Economia) e Marcelo Queiroga (Saúde).
O tom da conversa surpreendeu os convivas pela mudança no discurso de Bolsonaro, agora pró-vacina, que prometeu fazer tudo para viabilizar a produção e distribuição de imunizantes.
Além de falar sobre impostos, vacinas, orçamento e eleições, um dos temas tratados foi a reforma ministerial da semana passada. A turma teria se mostrado satisfeita com as mudanças realizadas pelo PR.
Algumas dessas mudanças, como a troca do titular antiglobalista das Relações Exteriores, já tinham sido articuladas exatamente naquela casa do Jardim Europa. É que ali, antes de Bolsonaro, já se reuniram com Gocil & Co. os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Outro tema, levado em tom ameno, foi a suposta demissão de Paulo Guedes. Surgiu ontem, em Brasília, um papo de que o ministro havia saído do ministério enfurecido, disposto a pedir as contas.
Fofoca pura, pois o presidente estava fora de Brasília, em sua tour antilockdown. A primeira “gig” do dia, logo cedo, foi em Chapecó, no oeste de Santa Catarina.