Banco JP Morgan, do CEO Marcelo Gaiani, rebaixa Brasil e prefere México

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Nessa quarta-feira dia (27), a equipe de estratégia em ações para América Latina do banco americano JP Morgan reduziu a recomendação para o Brasil, e disse preferir exposição ao México, por ver um ´Dia da Marmota´ nas preocupações fiscais do maior país da região.

O relatório cita filme de 1993 estrelado por Bill Murray em que o protagonista se vê acordando eternamente no mesmo dia – no Brasil, o nome foi ´O Feitiço do Tempo´. Para o JPM, esse é o sentimento em relação a temores com o fiscal no Brasil.

“Nos últimos dois anos o mercado tem visto ondas de preocupação no fiscal, e então o governo faz algo para aliviar a dor até que uma manchete atinge o fiscal novamente e então mais alguma coisa precisa ser feita”, escreveram os analistas.

“Neste estágio, acreditamos que seria muito ambicioso esperar mudanças estruturais que permitiriam estabilizar a dívida em um futuro visível…e, até que algo seja aprovado, o esforço provavelmente terá sido diluído”, acrescentou o JPM, mostrando algum ceticismo com o pacote fiscal em gestação no governo Lula.

Enquanto isso, o México “está relativamente mais barato e com lucros mais estáveis” para as empresas, e o país “merece o benefício da dúvida”, embora reformas institucionais do novo governo sejam monitoradas e apontadas como importante risco.