Poder Saúde: Terapias regenerativas são destaque para rejuvenescer e até melhorar contorno corporal; saiba como funcionam

Baseados nos princípios na Medicina Regenerativa, tratamentos estéticos já disponíveis nos consultórios utilizam células de gordura e outros componentes para estimular o próprio organismo a regenerar tecidos, combater sinais de envelhecimento e aumentar músculos.

Fazer o organismo se regenerar parece um conceito extraído do mais mirabolante filme de ficção cientifica. Mas a chamada Medicina Regenerativa não só é considerada o futuro dos tratamentos de saúde, como já é utilizada em muitas áreas, inclusive nos consultórios de Dermatologia e Cirurgia Plástica. “A Medicina Regenerativa baseia-se na ideia de regenerar, reparar ou substituir tecidos e órgãos afetados por doenças ou processo de envelhecimento, restaurando sua função normal”, diz a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Além disso. “A Medicina Regenerativa já representa, por exemplo, um avanço no tratamento de feridas e queimaduras, pois, por meio da cultura de tecidos, promove a cicatrização onde não há pele ou elementos que formem a pele”, afirma a especialista. E, além disso, a Medicina Regenerativa tem múltiplas aplicações estéticas.

Nesse sentido, um grande destaque é a gordura retirada do próprio paciente por meio de lipoaspiração, pois, além de ser um tecido abundante e de fácil obtenção, contém células-tronco e fatores de crescimento. “Ao ser processada e reinjetada no paciente, essa gordura torna o ambiente do local tratado mais favorável para as células daquela região, que passam a funcionar melhor”, explica a médica. Por exemplo, na técnica conhecida como Micro Fat Grafting, essa gordura é triturada em fragmentos menores para ser injetada na face, restabelecendo volume e melhorando a qualidade da pele, e em cicatrizes, diminuindo a fibrose e tornando-as menos perceptíveis. “A gordura também pode ser completamente destruída para realização do Nano Fat Grafting, no qual o material obtido não conta com células, apenas fatores de crescimento que restabelecem a função das células da pele. E, além de injetado, também pode ser aplicado com microagulhamento.”

Dra. Beatriz Lassance

Essas células adiposas também podem ser aplicadas no corpo em procedimentos como a lipoescultura, em que, após a lipoaspiração, a gordura retirada é aplicada em outras regiões para aumentar o volume e definir o contorno corporal. “A gordura também é muito utilizada nas cirurgias de mama para, por exemplo, melhorar o contorno, reconstruir a região ou devolver volume em caso de explante mamário”, diz a cirurgiã plástica. Segundo a especialista, recentemente, vem ganhando popularidade uma técnica de contorno corporal conhecida como U graft, na qual a gordura é injetada nos músculos para que aumentem de tamanho. “Estudos mostram uma multiplicação das células musculares, provavelmente em virtude das células-tronco presentes na gordura.”

Além da gordura, a Dra. Beatriz explica que qualquer agressão à pele gera uma inflamação que promove ativação de células como o fibroblasto, que são responsáveis pela produção de colágeno, elastina, ácido hialurônico, componentes fundamentais para beleza e jovialidade da pele. “Esta agressão pode ser química, com os bioestimuladores injetáveis ou física aquecendo ou perfurando a pele com uso de tecnologias como laser, ultrassom microfocado, radiofrequência”

Mas, entre as terapias regenerativas no campo da estética, a grande novidade é o PDRN. “O PDRN, ou polydeoxyribonucleotides, é uma substância composta por uma série de moléculas bioativas extraídas do DNA do esperma do salmão. Estas moléculas modificam o ambiente no local em que foram injetadas, diminuem a inflamação, reparam o DNA que sofre alterações com o passar do tempo”, afirma a cirurgiã plástica. “Aplicado na pele por meio de drug delivery, o PDRN acelera a cicatrização de feridas, além de promover rejuvenescimento ao estimular a proliferação de fibroblastos”, destaca.

Por fim, a Dra. Beatriz Lassance ressalta que a Medicina Regenerativa não se baseia apenas em procedimentos, mas também em mudanças do estilo de vida. “Por mais avançados que sejam, os tratamentos estéticos não atuarão de maneira eficaz se o paciente tiver uma alimentação desbalanceada, for sedentário ou tabagista, não dormir adequadamente ou sofrer muito estresse”, diz a médica, que reforça que é preciso dar macro e micronutrientes e um ambiente favorável para que as novas células possam funcionar. “Então, hábitos saudáveis, com uma dieta equilibrada, sono adequado, prática de exercícios físicos e gerenciamento do estresse, são pilares fundamentais na Medicina Regenerativa”, finaliza.

FONTE: DRA. BEATRIZ LASSANCE: Cirurgiã Plástica formada na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e residência em cirurgia plástica na Faculdade de Medicina do ABC. Trabalhou no Onze Lieve Vrouwe Gusthuis – Amsterdam -NL e é Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da ISAPS (International Society of Aesthetic Plastic Surgery). Além disso, é membro do American College of LifeStyle Medicine e do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida. Instagram: @drabeatrizlassance

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